segunda-feira, 25 de abril de 2016

O MÁGICO DE OZ

Depois de muito batalhar e gozar sua boa fase, o rapaz aquele de OZ se despediu do Margaret River Pro no 5º round. E se despediu com três ondinhas sem muita expressão frente ao ianque Nat Young que botou banca no galinheiro e foi pegando um bom punhado de ondas com boas médias no geral. O tal mágico de OZ, Matt Wilkinsons, produziu um total de 8.83 contra 16.37 do Young, uma verdadeira Kombi. Nesse mesmo round, o heat brasuca com Italo Ferreira e Gabriel Medina produziu um tira teima legal com cada um surfando uma wave mais cabulosa que a outra e deu 15.93 X 13.17 de Medina. Já no heat seguinte Caio Ibelli despachou o sul-africano Jordy Smith. Nas quartas só Italo passou, fazendo a mala do ianque Colono Andino com 17.96 X 12.50 final. Mas voltando ao mágico de OZ, voce ficou sabendo que ele gastou mais de U$ 5 mil no boteco com os amigos. Vai beber assim na China. Bem, bem, o cara iniciou a perna aussie, ganhando um QS na cidade do Mark Richards. Elevou sua conta bancária na Gold Coast após o Felipinho se lesionar. E olha que as performances do sujeito, não estavam lá essas coisas. Mas quem decide são os judges da WSL e seu Head judge. Pois bem o figura com todo aquele seu aproach e com técnico novo na área, fez performances nunca dantes vistas. Ele levou sete anos para ganhar alguma coisa e quebrou recordes, como vencer duas etapas no inicio de temporada, coisa que só o Joel produziu em 2009.


Em Bells o mágico me lembrou muita gente boa, ziguezagueando, dando porradas style Occy e recebendo, podemos dizer bônus pela sua audácia em mostrar surf diferente do seu habitual. Vi várias vezes uma wave que o mágico faz suas mágicas e tira da cartola um 9.2 de saltar da cadeira, ou da arquibancada, se voce estivesse in loco. Bem, parece que como tantos, finalmente o cara caiu nas graças dos juizes. Senhores, continuo cafifado com os reais judges. Já pratiquei a função, porém julgar surf, continua sendo um trabalho de muita pressão e objetividades mils. Bem, a brasucada investiu mas para mim parecia que só Guigui lá das Ubatubas da vida tava em ponto de bala. Outro que brilhou foi Caio Ibelli, que não botou o rabo entre as pernas no meio das morrancas e fez bonito.
 

E é isso, o tal Wilko já não é mais o bobo da corte e até nas entrevistas fala firme. Segundo amigos observadores, o mágico de OZ, mesmo com aquela base de caranguejo tá fazendo o trampo dele e acertando bolachadas nas ondas ao invés de fazer feijão com arroz convencional. O parêntese aqui é sobre Italo Ferreira e sua abordagem de ondas nada convencional. Agora com tudo embolado no ranking, cuidado com as mágicas do beberrão de OZ que vai aterrizar, ou aterrorizar no Brasil e muita calma para saber e observar se o tal ilustre técnico, Glen Hall, que está se tornando queridinho entre as senhoritas também, vai embalar mais vitórias ao seu pupilo.

THE END! Shots Stefan Jose, Sloane, Kirstin, Cestari/WSL e ASP

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